Os artistas buscaram situações urbanas situadas entre o público e o privado que possuam comércios ou redes de serviços informais para a instalação do equipamento e acabaram optando por um experimento com lavadores de carro, numa região comercial da cidade de Belo Horizonte. Esses profissionais pagam para os comerciantes locais pelo uso da energia elétrica fornecida por suas lojas. Neste experimento o muro representa apenas o suporte temporário do equipamento. Mas, como exemplo, abre-se para a possibilidade de replicação de pequenos territórios públicos de autonomia energética, que podem se espalhar por outros pontos da cidade, nos quais poderiam existir vários muros, além de outros suportes públicos, que disponibilizassem tecnologia de captação solar e tomadas com energia gratuita nas ruas para a utilização das pessoas de modo mais permanente.